quinta-feira, junho 26, 2008

Secretly - Skunk Anansie

Em resposta ao desafio do Catatau no bloque do Pinguim decidi fugir um bocadinho dos "I will survive" e outros "Go west" ou "In the navy", e ir para uma banda diferente para ser original e lembrar os videos esquecidos. Esta musica além de ter um video... mmm interessante tem uma letra que não foge à temática gay (mas não só) proposta :D



Secretly

I've been biding my time
Been so subtly kind
I got to think so selfishly
'Cos you're the face inside of me

I've been biding my days
You see evidently it pays
I've been a friend
With unbiased views
Then secretly lust after you

So now he's gone rusty
You're bored and bemused
You wanna do someone else
So you should be by yourself
Instead of here with me
Secretly

Trying hard to think pure
Bloody hard when I'm raw
You talking out so sexually
'bout boys 'n girls and your friggin' dreams
So now you feel lusty
You're hot and confused
So now you've been busted
You're caught feeling used

You had to do someone else
You should've been by yourself
Instead of here with me
Secretly
Secretly

terça-feira, junho 24, 2008

Fitter happier

Já que o Socrates me fez lembrar de Radiohead com o seu ultimo post, decidi por aqui uma "musica" deles do Album "OK computer".
A musica é definitivamente de cortar os pulsos, mas a letra tem uma mensagem muito forte, não é das musicas mais conhecidas deles, mas mesmo assim na minha opinião, Radiohead no seu melhor. (esta não é dedicada a ninguém, e ao mesmo tempo, a todos)
A musica não tem videoclip, por isso escolhi o que me apeteceu haha



Acho que não é preciso traduzir do inglês, pois não?

Fitter, happier, more productive,
comfortable,
not drinking too much,
regular exercise at the gym
(3 days a week),
getting on better with your associate employee contemporaries ,
at ease,
eating well
(no more microwave dinners and saturated fats),
a patient better driver,
a safer car
(baby smiling in back seat),
sleeping well
(no bad dreams),
no paranoia,
careful to all animals
(never washing spiders down the plughole),
keep in contact with old friends
(enjoy a drink now and then),
will frequently check credit at
(moral) bank (hole in the wall),
favors for favors,
fond but not in love,
charity standing orders,
on Sundays ring road supermarket
(no killing moths or putting boiling water on the ants),
car wash
(also on Sundays),
no longer afraid of the dark or midday shadows
nothing so ridiculously teenage and desperate,
nothing so childish - at a better pace,
slower and more calculated,
no chance of escape,
now self-employed,
concerned (but powerless),
an empowered and informed member of society
(pragmatism not idealism),
will not cry in public,
less chance of illness,
tires that grip in the wet
(shot of baby strapped in back seat),
a good memory,
still cries at a good film,
still kisses with saliva,
no longer empty and frantic
like a cat
tied to a stick,
that's driven into
frozen winter shit
(the ability to laugh at weakness),
calm,
fitter,
healthier and more productive

a pig
in a cage
on antibiotics.

domingo, junho 22, 2008

Equilibrium

Para contrabalançar o post anterior, e porque em tudo deve haver equilibrio, aqui vai um anuncio publicitário este vindo dos nossos vizinhos ingleses.



Não quero que ninguém saia deste blogue de mau humor haha :D

Transexual espancado por policia

Nos Estados Unidos, continua a acontecer com cada coisa... podem ver e ler aqui neste link, uma reportagem e ver as imagens, de um transexual espancado numa prisão por um policia, em frente a várias pessoas, sem que ninguem faça nada...
Pelo que consta, foi espancado por não ter respondido ao policia quando ele o chamou de "faggot" (paneleiro) para ir ao pé dele, dizendo que não foi esse o nome que a mãe dele lhe deu...
O policia socou-o então, com uma mão apertando algemas, várias vezes até ficar no chão a sangrar, despejou-lhe então uma lata de "mace" (spray lacrimogenio) na cara...

E ainda se acham eles civilizados...

quinta-feira, junho 19, 2008

Le toi du moi - O tu do eu

Esta musica, não é de longe tão antiga como o que costumo por aqui em termos de musica francesa, tendo apenas alguns anos.
Gosto muito desta musica, e aliás gosto bastante da mulher do Presidente Francês, a senhora ex-modelo, Carla Bruni tem uma voz que não me deixa indiferente, e as musicas que tem no seu primeiro album são muito giras. (na minha humilde opinião)
Esta vai ser dedicada aos felizes juntos por razões obvias.(e vai ser um trabalhão traduzir isto, mesmo se sei que não é necessário para vocês hahah e obrigado por teres telefonado Paulo, fiquei muito contente por te ouvir)



Sou a cara (cara/coroa)
Da tua coroa
Eu o teu umbigo
e tu o meu espelho
És a vontade e eu o gesto
És o limão e eu a casca
Eu sou o chá, tu és a chavena
Eu a guitarra e tu o baixo

Eu sou a chuva e tu as minhas pingas
Tu és o sim e eu a duvida
És o ramo eu sou as flores
Tu és a aorta e eu o coração
És o instante e eu a felicidade
És o copo e eu o vinho
És a erva e eu a passa
Tu és o vento e eu a tempestade
És a raquete e eu a bola
És o brinquedo e eu a criança
És o velhote e eu o tempo
Eu sou a iris e tu a pupila
Eu sou a especiaria e tua a papila
És a agua que vem e eu à boca
És a aurora e eu o céu que se põe
Tu és o o licor e eu a embriaguez
És a mentira e eu a promessa
És o leopardo e eu a velocidade
Tu és a mão eu a caricia
Eu sou o inferno da tua pecadora
Tu és o céu e eu a terra, hum
Sou a orelha da tua musica
Sou o sol dos teus tropicos
Sou o tabaco do teu cachimbo
És o prazer e eu a culpa
Tu és a gama e eu a nota
Tu és a chama e eu o fosforo
És o calor e eu a preguiça
És o torpor e eu o sono
És a frescura e eu a chuva
És as nadegas e eu a cadeira
Tu és o bemol e eu sou o diese

És o bucha do meu estica
És o prazer do meu suspiro
És o bigode do meu Trotski
És a vibração do meu riso
Tu és o canto da minha sereia
Tu és o sangue e eu a veia
És o nunca do meu sempre
És o meu amor, és o meu amor


Sou a cara (cara/coroa)
Da tua coroa
Eu o teu umbigo
e tu o meu espelho
És a vontade e eu o gesto
És o limão e eu a casca
Eu sou o chá, tu és a chavena
Tu a puta e eu o dinheiro
Sou a campa e tu o epitafio
e tu o texto, eu o paragrafo
És o lapso e eu o erro
Tu a elegância, e eu a graça

Tu és o efeito e eu a causa
És o divã, eu a nevrose
És o espinho, eu a rosa
Tu és a tristeza, eu o poeta
Tu és a bela e eu a besta
Tu és o corpo e eu a cabeça
És o corpo, hummm!
És o sério eu a despreocupação
Tu o policia eu a balança
Tu a caça eu a forca
Tu o aborrecimento e eu a transe
Tu o muito pouco eu o muito
Eu o sábio e tu o louco
És relampago e eu a trovoada
Tu és a palha e eu a viga
Tu és o isto do meu aquilo
Tu és Charybde e eu Scylla
Tu és a mãe e eu o suave
Tu és o vazio e eu o todo
Tu és o canto da minha sereia
Tu és o sangue e eu a veia
És o nunca do meu sempre
És o meu amor
És o meu amor

(algumas coisas não são bem alterações mas mudanças, simplesmente porque há muitas expressões que não têm tradução, como em todas as linguas)

quarta-feira, junho 18, 2008

Dose dupla!

Hoje têm direito a dois posts haha, mas pronto assim dá para todos os gostos (já sei que o Pinguim e outros vão possivelmente passar directamente para o post seguinte haha).
Depois de ver o post do Socrates não me consegui impedir de por aqui a musica Wolf and Raven dos Sonata Arctica, e já que estou numa de dedicatórias e faz (suponho) mais o estilo dele, era para ser dedicada ao Special K mas depois de ler bem a letra, acho que vai ser dedicada aos dois (Special K,Socrates) por razões diferentes :P

Já que pouco metal tenho no blogue (mas de qual não prescindo em casa, no carro etc... enfim não sabem o que o J sofre haha), aqui está uma pequena amostra do tipo de metal que passa por cá, entre baladas francesas... não tarda estão me a chamar excentrico hahaha, e sim, Sonata Arctica é das minhas bandas favoritas...



Wolf and Raven (tradução não executada por ataque de preguicite aguda crónica)

Grant me a wish, my master
Take heed of me
I have been loyal servant
Heartfelt, humble

Gave up what belongs to me
Gave up my greed
My self-examination
Made me see, to be me

I am now like Judas, done
Ashamed of what I've become
Fear for life I wear as a ring
To bask in your favor, I will kill the king

You say I am invincible
I cannot die,
I know, but anyway
The words, they maim me

Grant me a wish, my master
Compassion, please
I'd like to be a human
...maybe one day

I am now like Judas, done
Ashamed of what I've become
Fear of life I wear as a ring
To bask in your favor, I will kill the king

let me go
Master, I hate you so
How can I sleep my nights
When my whole being cries

I tried to be like everyone
Open my soul
But what I had to give
Resulted loathing

Enchanted by the power
Licked by the grace
One beautiful black flower
Were the end of the human race

With pride now face my faith
King and Queen now lie in state
This fear of life I wear as a ring
I bask in your favor, I have killed the king

let me go
Master, I hate you so
How can I sleep my nights
When my whole being cries

I had a nightmare
The Wolf eating The Raven

Entrails of life on my plate
And I ate 'em..

Interested in what I see
Try that Rorschach test on me
Have you seen the beauty of the
Enticing beast

Let me go
Master, I hate you so
I cannot sleep my nights
When my whole being cries

Daniel Balavoine - s.o.s d'un terrien en dértresse

Ando muito musical, e há tantas musicas de que me lembro e me apetece por aqui, não sei se para vocês é um seca, ou assim, mas para mim é um prazer voltar a ouvi-las e até traduzi-las.

Esta musica também é do espectaculo "Starmania", acho que se passa de comentários.



S.O.S de um humano em apuros (escolhi humano porque fica melhor que terrestre :D)

Porquê que vivo
Porquê que morro
Porquê que rio
Porquê que choro

Aqui está o S.O.S
de um humano em apuros

Nunca tive os pés assentes na terra
Preferia ser um passaro
Sinto-me mal na minha pele
Gostaria de ver o mundo ao contrário
E se fosse mais belo?
Mais belo visto de cima...
de cima

Sempre confundi a vida
Com as bandas desenhas
Tenho como vontade de metamorfoses
E sinto qualquer coisa
Que me atrai
Que me atrai
Que me atrai
Para cima

Na lotaria do Universo
Não tirei o bom número
Sinto-me mal na minha pele
Não quero ser um robô
metro, emprego, dormir

Porquê que vivo
Porquê que morro
Porquê que rio
Porquê que choro

Acho que estou a captar ondas
vindas de outro mundo

Nunca tive os pés assentes na terra
Preferia ser um passaro
Sinto-me mal na minha pele
Gostaria de ver o mundo ao contrário
Preferia ser um passaro
Dódó criança dorme

Paris s' éveille - Paris acorda

Voltei aqui com mais uns minutos de musica, outra musica de que não me canso de ouvir, tão alegre e cheia de energia, optima para acordar :D, Jacques Dutronc no seu melhor! (desculpem a qualidade do video, mas é a minha versão favorita e não encontrei com melhor qualidade ;) )

Esta musica é dedicada ao Pinguim, para o animar um bocadinho, já que tem sempre uma palavra amiga para toda a gente, e nunca se esquece de nos vir visitar (a todos os blogueiros), e já que gosta de musica francesa, espero que tenha o efeito desejado e que gostes da musica :D



Tradução made by TUSB (com pena não consigo manter as rimas e trocadilhos do original)

Paris acorda

Sou o delfim da praça delfina
E a praça branca tem mau aspecto
Os camiões estão cheios de leite
Os que limpam as ruas cheios de vassoras

São 5 horas, Paris acorda, Paris acorda

Os travestis vão fazer a barba
As "bailarinas" vão se revestir
As almofadas estão esmagadas
Os namorados estão cansados

São 5 horas, Paris acorda, Paris acorda

O café está nas chavenas
Os cafés limpam os seus vidros
E sobre a avenida Montparnasse
A garagem não é mais que uma carcassa

São 5 horas, Paris acorda, Paris acorda

Os transportes nocturnos estão nas garagens
Na cidadezinha cortam a banha
"Paris by night" volta a ter "cars"
Os padeiros fazem cacetes

São 5 horas, Paris acorda, Paris acorda

A Torre Eiffel tem frio nos pés
O arco de triunfo está ranimado
E o obelisco está bem erguido
entre a noite e o dia

São 5 horas, Paris acorda, Paris acorda

Os jornais são impressos
Os obreiros estão deprimidos
As pessoas levantam-se estão chateadas
É hora de me ir deitar

São 5 horas, Paris levanta-se
São 5 horas, não tenho sono

segunda-feira, junho 16, 2008

Factos reais, incompetência e inhumanidade...

Inspirado pelo post do Pinguim sobre a saúde em Portugal vou aqui relatar uma pequena história, que aconteceu há (à volta de)8 anos.

Um dia normal, como qualquer dia, minha cara metade (J), sentiu-se mal, com terriveis dores no abdomen, peguei nele, chamei um taxi (não tinha carta na altura) e fomos para o hospital após vários exames, e umas 9 horas de espera, resultado do diagnóstico, ulcera gástrica. Saimos do hospital com uma receita de medicamentos, em que o das ulceras "só" custava 8 contos, mas o preço era o menos, de momento que o J se sentisse melhor é o que importava.
Passado duas semanas, o J acordou uma manhã cheio das mesmas dores, pior, passado um bocadinho começou a vomitar o que parecia uma mistura de bilis com sangue, apavorado chamei um taxi (que sabia que iria chegar mais depressa que a ambulancia) e peguei nele, e fomos a correr para o hospital... entramos no hospital ás 7 da manhã, tive a boa ideia de levar os medicamento que ele estava a tomar, mas... não me deixaram entrar com ele na triagem... ele num estado daqueles...
Fiquei até ao meio dia, 5 horas, sem saber o que se estava a passar, sem poder fazer nada, o J pouco tempo depois do meio dia, pálido, suado, e quase sem poder andar é que me veio dizer que ainda tinha de ir fazer uns testes, e para me ir embora... como poderia eu me ir embora...
Enfim, ele voltou lá para dentro e as 19 horas, chamaram os seus acompanhantes (eu) para ir ter com ele lá dentro, fui ter com ele, e lembro-me perfeitamente as palavras dele na altura... "a médica que me estava a fazer a ecografia, até se ria, do disparate da ulcera, ela disse que era claramente pedras na vesicula, e alias a vesicula já rebentou e tem uma hemoragia interna..." enquanto esperava pela maca para me dar a roupa e as coisas dele...

Veio então uma infermeira que nos mandou ir esperar na sala de espera das visitas, e tentei explicar-lhe que ele estava a espera da maca, e ela, só chamou o segurança para nos fazer esperar na sala de espera á força...
O "J" cada vez mais pálido, deitado em cima dos bancos da sala de espera a gemer de dores, com a cabeça no meu colo....
Quando chegou as 20horas, peguei no J debaixo do braço e irrompi pela sala das urgências a protesto do segurança e de quem lá estivesse, e estava lá um médico, a correr de uma lado para o outro da sala de urgência, a procura do J para ser operado de urgência... quando me viu só perguntou "onde é que vocês se meteram!!!!", eu na altura nem pensava para responder, em 30 segundos o J estava de bata e em cima da maca...
Ás 20h30 minutos estava na sala de operação a ser operado... e correu tudo bem...

Podem me dizer que podia ter feito queixa, ou que deveria ter tirado o nome da infermeira, ou dos médicos, ou até leva-los a tribunal... mas o importante não foi isso... o importante foi que os médicos, e infermeiros que tanto se queixam das condições de trabalho, tratam de nós, a quem lhes paga, como gado, como montes de carne dispensaveis...

Desde aí, temos seguros de saúde, e nunca mais fomos ao hospital publico, e é por essas e por outras que me dá sempre qualquer coisa má quando há algum "possivel problema" de saúde.

(Espero que não esteja muito confuso, porque simplesmente não vou reler este texto, só de relembrar esta experiência não foi das coisas mais agradaveis...)

sábado, junho 14, 2008

la différence - a diferença

Vão dizer que falto de imaginação e é só musicas atrás de musicas, mas pronto, tem de ser hahaha
Vai aqui uma musica de uma artista de que não sou nada fã, mas não posso tirar mérito a esta musica, por razões obvias e é só ouvir a Lara Fabian neste dueto com Patrick Fiori, e ver esta letra que dá para perceber que mesmo que não se goste de um ou outro artista, há certas musicas que mesmo assim não nos deixam frios, e para mim o final da musica diz tudo hehe




A diferença (tradução made in TUSB :D )

A diferença
Aquela que incomoda
Uma preferencia, um estado de alma, uma circunstância
Um corpo a corpo
Em desacordo
Com as pessoas de bem, os costumes primeiro
As suas peles nunca estranharão as diferenças
Elas são iguais
Se tocam como estes dois homens que dançam

Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Eles amam-se em silêncio
Sem nunca mentir, nem virar as costas
Eles fazem se confiança
Se soubessem como se cagam para as injurias
Eles preferem o amor, sobretudo o verdadeiro
Aos nossos murmurios

Eles falam muitas vezes
Das outras pessoas
Que se amam tanto
Que se amam como dizemos "normalmente"
Desta criança
Tão ausente
Deste mal do sangue que corre
e mata tão livremente
Os seus olhos nunca se afastarão por negligência
Eles reconhecem-se, domesticam-se
commo estas duas mulheres que dançam

Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Elas amam-se em silêncio
Sem nunca mentir, nem virar as costas
Elas fazem-se confiança
Se soubessem como se cagam para as injurias
Elas preferem o amor, sobretudo o verdadeiro
Aos nossos murmurios

De Verlaine a Rimbaud quando pensamos nisso
Toleramos a excepcional diferença

Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Eles amam-se em silêncio
Sem nunca mentir, nem virar as costas
Eles fazem-se confiança
Se soubessem como se cagam para as injurias
Eles preferem o amor, sobretudo o verdadeiro
Aos nossos murmurios

A diferença
pensando melhor
mas qual diferença?

quarta-feira, junho 11, 2008

Un homme heureux - um homem feliz



Cá está uma musica de qual prefiro a versão cantada por Renaud com o Patrick Bruel do que a original cantada por William Sheller... (se tiverem curiosidade original) enfim gostos, para mim é das melhores letras que alguma vez vi numa musica, inesquecível.

mal e porcamente traduzida pelo vosso escravo usual, sim mal e porcamento porque a letra ficou diferente... não consegui captar o que queria.... e "as pessoas" feminino não fica muito bem para aqui...

Um homem feliz

Porquê que as pessoas que se amam
São sempre um pouco as mesmas?
Têm, quando passam por nós,
O mesmo olhar dum só desejo por dois
São pessoas felizes
Porquê que as pessoas que se amam
São sempre um pouco as mesmas?
Quando têm os seus problemas
Não há nada a dizer e nada a fazer por elas
São pessoas que se amam

E eu mal te conheço
Mas seria uma sorte
Se partissemos um pouco como elas
Podiamos fazer sem vergonha
Espaço para dois
Mas se não vale a pena
Voltar a falar disso
Tens de me o dizer na cara.
Pelo pouco tempo que dure
A qualquer custo
Quero ser um homem feliz

Porquê que as pessoas que se amam
São sempre um pouco rebeldes
Têm um mundo só delas
Que em nada as obriga a serem iguais
aquelas, que nos dão como modelo
Porquê que as pessoas que se amam
São sempre um pouco cruéis
Quando nos falam delas
A qualquer coisa que vos afasta um bocado
São coisas humanas

E eu mal te conheço
Mas seria uma sorte
Se partissemos um pouco como elas
Podiamos fazer sem vergonha
Espaço para dois
Mas se não vale a pena
Voltar a falar disso
Tens de me o dizer na cara.
Pelo pouco tempo que dure
A qualquer custo
Quero ser um homem feliz


Quero ser um homem feliz

domingo, junho 08, 2008

Starmania - Monopolis

Uma das minhas musicas francesas favoritas vem do espectáculo Starmania que tem aparecido de 10 em 10 anos numa nova incarnação... Aqui está uma musica de 1978, cantada por Daniel Balavoine et Fabienne Thiebault, que fala de uma cidade moderna chamada Monopolis, a musica está longe de desactualizada, e acho uma letra espantosa, sem dizer nada de mal, instaura em nós tamanha tristesa... (enfin, falo por mim claro :D )



Monopolis (tradução made in TUSB)

De Nova Iorque a Tóquio,
Tudo está igual
Apanhamos os mesmos metros
Para os mesmos arredores
Todos em fila

Os néons da noite
Substituem o sol
E em todas as rádio
Ouve se a mesma musica
O dia é cinzento, a noite é azul

Nas cidades do ano 2000
A vida será muito mais facil
Teremos todos um numero nas costas
e uma estrela sobre a pele
Seguiremos alegremente o rebanho
Nas cidades, do ano 2000

Mirabelle ou Roissi
Tudo está igual
A volta da Terra
Apanhamos os mesmos aviões
Para ir onde o céu é azul
Quando já não soubermos
onde encontrar o sol
Então iremos até Marte ou Jupiter
Todos em fila

Nas cidades do ano 2000
A vida será muito mais facil
Teremos todos um numero nas costas
e uma estrela sobre a pele
Seguiremos alegremente o rebanho
Nas cidades, do ano 2000

Monopolis
Já não haverá estrangeiros
Seremos todos estrangeiros

Nas ruas de Monopolis
Andaremos de mãos dádas?
Como em 1980?

No meio de Monopolis
Quando os nossos filhos terão 20 anos
Nós seremos de outro tempo
Do tempo de antes de Monopolis

Vejo me sentado sobre um banco
Só, no meio de Monopolis.

sexta-feira, junho 06, 2008

25 anos de amor....

Tornaram se namorados num tempo diferente do de hoje, ele explica, quando os homosexuais chamavam se de amigos, e era segredo construir uma vida em conjunto.

Nos 25 anos que estiveram juntos, os dois homens nunca discutiram casarem - nem quando se tornou possivel tarde na sua relação. Nunca foram do tipo de casar.

Mas falaram, como casais falam, sobre as suas familias, o seu futuro, e até das suas mortes.

Russell F. O'Geen, que tem agora 57 anos e chamava Rochester a sua terra de origem até uns meses atrás, diz que o seu companheiro queria ser enterrado perto do seu pais e dois irmãos no Minnesota.

E foi onde Russell levou o corpo do seu companheiro ainda este ano, disse, depois de telo visto morrer na casa que partilhavam na cidade. Ele tentou ajudar ao mesmo tempo que chamava o 911, entre o medir do pulso e tentar uma reanimação.

Agora está a limpar a casa que ele e o seu companheiro partilhavam na cidade, porque a casa estava no nome do seu companheiro, e sua familia quer vendê-la.

Russel, que tem a "Lily Farm" em LeRoy e vende flores no marcado publico de Rochester, diz que vai levar as arvores que semeou no jardim da casa que o seu companheiro comprou há 15 anos. Assim como as restantes flores e a pequena cataracta que constuiu.

"Quando venderem a casa, a pessoa que vier não vai cuidar do jardim" preocupa-se ele

Russel consultou dois advogados depois da morte do seu companheiro. E disse lhes o que tinham combinado quando um ou outro morressem, a casa respectiva iria para o sobrevivente. Russel receberia a casa da cidade que usavam durante a semana, e o seu companheiro receberia a casa em Leroy, onde passavam os fins de semana.

Os advogados disseram lhe que no momento em que o seu companheiro não fez testamento com instruções sobre o que queria, Russel não tinha direitos. Os dois homens tinham falado acerca de por as coisas por escrito, mas nunca o fizeram.

Então agora, Russel está a empacotar tudo, a loiça, os vasos, os moveis de jardim que tinham comprado juntos.

"Viviamos uma vida confortável e discreta" disse ele. "Sim, viviamos. Nesses tempos, é o que se fazia. Não viviamos como os gays vivem agora."

Em relação ao dinheiro, manteram as coisas separadas, disse Russel. Até o seguro de vida e outras contas que deixou estavam guardadas para a filha e os três netos dele, e ele estáva de acordo com isso.

"Isto nada tem a ver com dinheiro" diz-ele. "Tem a ver com o amor, e com quem eu cresci. Estivemos juntos 25 anos."

Não seguiu as noticias recentes do governador de Nova York que está a dar ordens as agencias para reconhecerem o casamento homosexual celebrado noutros estados, ou até outras noticias sobre as uniões homosexuais poderem ser oficializadas na proxima semana no estado da California.

Mas a história que Russel contou, de um casal que via televisão juntos, e compravam moveis juntos, oferece todas as razões para que seja reconhecido que os homosexuais não estão a pedir algo diferente do que os restantes querem.

Russel diz que a parte mais dificile são as saudades do seu companheiro, que tinha 56anos quando faleceu. Falavam ao telefone cinco vezes por dia.

"Já ninguem me telefona.." diz ele "E isso dá cabo de mim..."

(encontrei este pequeno artigo em inglês aqui link e fiquei tão emocionado ao lê-lo que decidi fazer esta pequena tradução, se compararem o original com a tradução usei o nome próprio da pessoa no lugar do nome de familia para ser menos americanizado... espero que gostem)

terça-feira, junho 03, 2008

Comme ils disent! Como dizem!

Vou fazer um pequeno intervalo dos filmes com esta musica do Charles Aznavour, era impossivel ter este blogue, falar de musica francêsa e homosexualidade sem referir esta musica (não sou um grande fã da caracterização fisica que faz quando canta esta musica mas vou fazer um desconto, e são poucos os que têm direito a descontos por estas bandas haha).



Cá vai mais uma tradução, pensando nos milhares de leitores assiduos não francofonos que percorem esta página diáriamente (sou tão exagerado lol)

Como dizem

Moro só com a minha mãe
Num muito velho apartamento
Rua Sarasate
Tenho um tartaruga dois canários
e uma gata
Para deixar a mamã descansar
Muitas vezes vou ao mercado
E cozinho
Arrumo, lavo e seco
Por vezes coso também
A máquina
O trabalho não me assusta
Sou um pouco decorador
Um pouco estilista
Mas o meu verdadeiro trabalho é á noite
Que o pratico vestido de travesti
Sou artista
Tenho um numero muito especial
Que acaba em nu, integral
Depois de strip-tease
E na sala vejo que
Os machos não acreditam
Eu sou um homem, oh (Je suis un homme, oh. trocadilho de "homme, oh" com "homo")
Como dizem...

Perto das três da manhã
Vamos comer entre amigos
De ambos os sexos
Num bar qualquer
E lá falamos sem vergonha
e sem complexos
Despejamos verdades
Sobre pessoas de que estamos fartos
lapidamos-os
Mas fazemos isso com humor
Enrolados em ironias
Molhadas de acido
Encontramos atrasado mentais
Que para se armarem
Andam bebados
Dizem o que pensam de nós
E fazem figuras, os pobre estupidos,
ridiculas
Mexem-se muito e falam forte
Armam se em divas, em tenores
da idiotice
A mim, os trocadilhos e as injurias
Deixam me frio, porque é verdade
Sou um homem, oh (homo)
Como dizem...

Á hora em que nasce o dia
Regresso ao meu lote
de solidão
Tiro as minhas pestanas e cabelo
Como um pobre palhaço triste
de cansaço
Deito-me mas não consigo dormir
Penso nos meus amores sem alegria
Tão irrisórios
Penso nesse rapaz belo como um deus
Que sem fazer nada meteu fogo
Á minha memória
A minha boca nunca conseguirá
Lhe admitir o meu doce segredo
O meu tenro drama
Porque o objecto do meu suplicio
Passa a maior parte do seu tempo
Na cama com mulheres
Ninguém tem direito
De me culpar, de me julgar
E eu especifico
Que foi a natureza que
é responsavel se
Sou um homem, oh (homo)
Como dizem...

(tentei ser fiel ao texto mesmo se algumas partes tiveram de ser mesmo modificadas)