segunda-feira, agosto 25, 2008

Serge Lama e Dalida - Je suis malade

Vou continuar com os classicos, com esta "Je suis malade" que para mim é tão classica e no mesmo registo que a "Ne me quitte pas", o cantor original é o Serge Lama, mas pus aqui a versão em dueto virtual com a Dalida em homenagem à mesma.



Já não sonho
Já não fumo
Já nem tenho história
Sou sujo sem ti
Sou feio sem ti (ou feia depende da pessoa que canta)
Como um orfão num dormitório

Já não tenho vontade
De viver a vida
A minha vida acaba quando me deixas
Já não tenho vida
E mesmo a minha cama
Torna-se num cais de embarque
Quando tu partes...
Fico doente
Completamente doente
Como quando a minha mãe saía à noite
E me deixava só com o meu desespero
Fico doente
Perfeitamente doente
Chegas sempre sem sabermos
Partes sem ninguém saber para onde
E vaí já fazer dois anos
Que não te ralas...

Como uma pedra
Como um pecado
Agarei-me a ti
Estou cansado, estou exausto
De fingir estar feliz
Quando eles estão aqui

Bebo todas as noites
Mas todos os Whiskys
Já me sabem ao mesmo
E todos os barcos
Têm a tua bandeira
Já nem sei onde ir, estás em todo o lado...
Estou doente
Completamente doente
Esvazio o meu sangue no teu corpo
E sou como um passaro morto
Enquanto dormes
Estou doente
Perfeitamente doente
Tiraste-me as minhas canções
Deixaste-me sem palavras
E eu até tinha talento
Antes da tua pele...

Este amor mata-me
E se continua
Irei morrer sozinho
Ao lado do meu rádio
Como um puto estupido
Ouvirei a minha própria voz que cantará...
Fico doente
Completamente doente
Como quando a minha mãe saía à noite
E me deixava só com o meu desespero
Fico doente
É isso mesmo, fico doente
Tiraste-me as minhas canções
Deixaste-me sem palavras
E tenho o coração completamente doente
Cercado de barreiras
Ouves.... Eu estou doente...

domingo, agosto 24, 2008

Pic-Nic




Já que faltei ao pic-nic do pessoal fui a um pic-nic com o pessoal do meu emprego hoje, e fiz umas pataniscas, e ainda umas bolachas de queijo de cabra com tomilho, que já agora vou vos dar a receita

os ingredientes:
300g de farinha
100g de manteiga
300g de queijo de cabra para barrar ou "coisa parecida"
tomilho (à vontade, mas se não for bastante não vale a pena usar...)
sal e pimenta
e um pouco de água

Primeira coisa a fazer torrar a farinha, sim porque a farinha torrada muda completamente o sabor e a textura da bolacha, é só espalhar a farinha num tabuleiro revestido de alumínio, e por no forno a 160º durante 20 minutos. Deixar arrefecer.

Juntar a manteiga e misturar bem até obter uma massa de textura similar à areia grossa. Juntar então o queijo, o tomilho e temperar com o sal e pimenta (pouco ou nenhum sal visto o queijo já ser salgado), misturar tudo até obter uma massa homogénea, juntar entre uma a três colheres de sopa de agua, para a massa se tornar menos quebradiça, e misturar bem.

Fazer um rolo com a massa com à volta de 4-5 cm de diametro (não deve ser muito dificil de imaginar... haha), embrulhar em papel film ou aluminio e meter a repousar no frigorifico entre 2 horas a uma noite.

Depois basta cortar o rolo em fatias de 3 milimetros espalhar num tabuleiro com papel vegetal e meter no forno a 180º durante 13 minutos ou até ficarem dourados (se ficarem muito escuros vão ficar a saber a queimado visto a farinha já estar torrada por isso é melhor tira-los cedo que tarde).

Está feito, bom apetite.

(esta receita foi tirada e adaptada do site www.marmiton.com)

sábado, agosto 23, 2008

Ne me quitte pas - Jacques Brel

Cá está uma musica que duvido que algum de vocês desconheça, é quase um sacrilégio eu traduzir esta musica, já que outras pessoas com muito mais brio e experiências já o fizeram... mas vou fazê-lo na mesma... :P já agora já há umas fotos (poucas) da gata nos slides.

Escolhi esta versão porque é a minha versão favorita, e existe no youtube com melhor qualidade mas é impossível de partilhar (podem ver esta versão com muito melhor qualidade aqui)


Não me deixes
Temos de esquecer
Tudo pode se esquecer
Que nos foge já
Esquecer o tempo
Dos desencontros
E o tempo perdido
A saber como
Esquecer estas horas
Que matavam por vezes
Com golpes de porquê
O coração da felicidade
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes

Oferecer-te ei
Pérolas de chuva
Vindas de países
Onde não chove
Escavarei a terra
Até depois da minha morte
Para cobrir o teu corpo
De ouro e de luz
Conquistarei um país
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
Onde tu serás rainha
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes

Não me deixes
Inventar-te ei
Palavras sem sentido
Que tu compreendarás
Falar-te ei
Desses amantes
Que viram duas vezes
Os seus corações arderem
Contar-te ei
A história desse rei
Morto de não ter conseguido
Encontrar-se contigo
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes

Vimos muitas vezes
Reacender a chama
Dum antigo vulcão
Que pensavamos velho
Existe pelo que dizem
Terras queimadas
Dando mais trigo
Que o melhor abril
E quando vem a noite
Para que o céu flameja
O vermelho e o preto
Não se casam eles?
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes

Não me deixes
Já não vou chorar
Já não vou falar
Esconder-me ei aqui
A olhar para ti
Dançar e sorrir
E a ouvir-te
Cantar e rir
Deixa-me tornar-me
Na sombra da tua sombra
Na sombra da tua mão
Na sombra do teu cão
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes
Não me deixes

segunda-feira, agosto 11, 2008

Cookies e empregos

Lá no emprego há uma regra, quem deixa tocar o telefone, tem de trazer cookies, ou cake, não são esquisitos... e no meu primeiro dia, eu que nunca recebo chamadas além de ter recebido uma, esqueci-me de desligar o telefone. Já que tinha de levar cookies, decidi faze-los.
Por isso fui ao supermercado, e comprei, 125g de manteiga, 100g de açúcar mascavado, 50g de açúcar, 2 ovos, 150g de farinha, uma pitada de sal, duas pitadas de bicarbonato de sódio, 100g de coco ralado, 300g de chocolate preto a 70% de cacau, um bocadinho de sabor a baunilha....
Misturei a manteiga com o açúcar mascavado e normal até dar uma massa lisa e igual, juntei lhe os ovos, umas gotas de sabor a baunilha e a pitada de sal, juntei ainda metade do chocolate derretido ao banho maria e devagarinho, misturando bem para não cozer os ovos.
Depois juntei-lhe a farinha com o bicarbonato de sódio devagarinho para se misturar bem, assim como o coco, e a outra metade do chocolate, mas esta partida às pepitas.
Depois é só fazer umas bolinhas fininhas de massa (vão crescer bastante) em cima de papel vegetal no tabuleiro do forno e pôr 8 minutos a 180º.

E pronto, cheguei ao emprego com montes de cookies caseiros com que os meus colegas se deliciaram... já me estavam a dizer que me iam ligar para o telemovel de propósito... pena ele estar sempre no silencioso agora haha, mas vou voltar a fazer mais um destes dias :D

Estou bastante feliz com este emprego, os colegas são todos muito fixes, o ordenado é bastante bom além de ter seguro de saude e vida e dá-me oportunidade de melhorar/relembrar as minhas linguas, tanto o francês como o inglês, ainda por cima tenho a sorte de estar numa das poucas equipas que tem sempre folga ao fim de semana :D

Quando chegar os tempos das aulas logo vejo como me aguento no papel de trabalhador estudante.

sábado, agosto 02, 2008

Contrastes

Acho que quem visita este blog já sabe dos contrastes que por aqui andam haha, decidi fazer aqui mais um, logo depois de Barbara ponho aqui uma segunda musica de Skunk Anansie com a colaboração de Maxim de Prodigy.

Esta musica é mais uma critica à sociedade de preguiça, consumo e de ignorancia em que vivemos... (oh e que bela maquilhagem na Skin)



My vision is distorted by my sleazy mind
To picturesque an image to control this time
My intimate discriminating fears you test
My ignorance that truely feels it knows me best
You have the power but you keep it all to yourself
Your lust is decomposing us

This intricate sincerity is choking me
Its crumbling and crawling all around my feet
It wasn't jump from lie to lie to cover me
But could a bullet tell her just evading me
You have the power but you keep it all to yourself
Your lust is decomposing us

So now you're telling me its all damn easy
Try to see yourself as carmen queasy
'Cos money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing
But I don't want to be a marketed baby
Try to see yourself as carmen queasy
'Cos money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing

Carmen Queasy, I don't wanna be

I'm flinging out some rhythms in a cultural scare
Suffocating, still frustrating like we care
Dissecting all who analyse an empty heart
Just spiting out some more with dreams of calling it art

You have the vision but you keep it all to yourself
Your lust is decomposing us

So now you're telling me its all damn easy
Try to see yourself as carmen queasy
'Cos money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing
But I don't wanna be a marketed baby
Try to see yourself as carmen queasy
'Cos money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing

Money making, money taking
We don't have a choice
But we still have a voice
Antagonists, life is too short
Twist deform and distort
And bring their brains into my seminar
Where there making music making failure
Gotta take back whats mine (gotta take back)
Keep chocking and holding, provoking
My life style you be smoking

So now you're telling me it's so damn easy
Try to see yourself as carmen queasy
Coz money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing
But I don't want to be a marketed baby
Try to see yourself as carmen queasy
Coz money making is a wonderful thing

Money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing
Money making is a wonderful thing

sexta-feira, agosto 01, 2008

Dis quand reviendras-tu?

Já que ando desaparecido e a Barbara é das minhas cantoras favoritas, aqui está mais uma pequena canção escrita por ela em 62 (se não estou em erro) assim como uma pequena tradução, e que se adequa bastante bem ao momento. (até a dedicava a alguém, mas neste caso a pessoa não voltou... e no caso dele a pessoa vai volta por isso não o vou fazer heheh estas "não dedicatórias" têm de acabar haha)



Há já estes tantos dias, há já estas tantas noites
Há já este tempo todo que tu fostes embora
Disseste-me esta vez, é a ultima viagem
Para os nossos corações rasgados, é a ultima naufragem,
Na primavera, vais ver, vou voltar,
A primavera, é bonita para falarmos de amor,
Iremos ver juntos os jardins floridos,
E passearemos pelas ruas de Paris.

Diz, quando regressarás,
Diz, ao menos sabes,
Que todo o tempo que passa,
Não volta,
Que todo o tempo perdido
Não volta nunca,

A primavera fugiu há já muito tempo,
Estalam as folhas mortas, ardem os fogos de lenha,
Vejo Paris tão bonita neste fim de Outono,
De repente espreguiço-me, sonho, tremo,
Eu balouço, vou a deriva, e repito,
Eu vou, venho, viro-me, volto, e me arrasto,
A tua imagem assombra-me, falo-te baixinho,
Tenho saudades do amor, e tenho saudades tuas.

Diz, quando regressarás,
Diz, ao menos sabes,
Que todo o tempo que passa,
Não volta,
Que todo o tempo perdido
Não volta nunca,

Mesmo que te ame ainda, mesmo que te ame sempre,
Mesmo se te amo só a ti, mesmo se te amo de amor,
Se não compreendes que tens de voltar,
Farei de nós dois, as nossas mais belas lembranças,
Farei-me à estrada, o mundo me espanta,
Irei-me aquecer noutro Sol,
Não sou daquelas que morrem de tristeza,
Não tenho as virtudes das mulheres de marinheiros.

Diz, quando regressarás,
Diz, ao menos sabes,
Que todo o tempo que passa,
Não volta,
Que todo o tempo perdido
Não volta nunca.