É a terceira musica de Barbara que ponho neste blog, e para esta musica vou traduzir a letra, é arrepiante, o J não gosta nada desta musica pelo seu tema e pela própria melodia. É uma canção muito interessante na minha opinião...
Lembrei me desta musica depois do post do SP :D mas não lhe é dedicada, porque esta musica é melhor não a dedicar a ninguém!
Infelizmente a Barbara já não tinha a voz toda neste concerto, e a imagem está bastante má mas já foi sorte encontrar alguma coisa...
Quem é este mulher que anda nas ruas?
Onde vaí ela?
Na noite nevoeiro onde sopra um inverno gelado,
Que faz ela?
Escondida por um grande xaile de seda
Mal vemos o forma do seu rosto,
A cidade é um deserto branco
Que ela atravessa como uma sombra
Irreal.
Quem é esta mulher que anda nas ruas?
Quem é ela?
A que encontro romantico misterioso
Vai ela?
Acabou de entrar por uma porta
E, devagar, sobe as escadas.
Onde vai ela?
Uma porta, abriu-se.
Ela entrou sem bater
À sua frente.
Sobre um grande cama, um homem está deitado
Ele diz-lhe: "Esperava por ti,
minha cruel."
No quarto onde nada se move,
Elle puxou as cortinas.
Sobre uma almofada de seda vermelha,
Ela pousou o seu casaco
E, linda como uma noiva,
Na seu comprido vestido branco
De renda,
Ela debroçou sobre ele, que parecia maravilhado.
Que diz ela?
Ela voltou a descer as escadas, e volta para as ruas.
Para onde vaí esta mulher, vestida de renda?
Quem é esta mulher?
Ela é bela.
É a ultima noiva,
Aquela que vem sem que a chamamos,
A fiel.
É a esposa da ultima hora,
Aquela que vem quando choramos,
A cruel.
É a morte, a morte que anda nas ruas.
Desconfia.
Fecha bem as janelas,
Que nunca, ela entre em tua casa.
Essa mulher, é a morte
A morte, a morte, a morte...
domingo, julho 13, 2008
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10 comentários:
forte, forte! essa gaja,
e uma puta! (foi o Lobo Antunes que escreveu e eu subscrevo!)
É tão belo, como trágico, bem ao estilo de Barbara; e tens razão, esta canção não se pode ou deve dedicar a ninguém...
Abraço.
Cruzes, canhoto! Toc, toc, toc (*estou a bater na madeira).
Afasta de mim esse cálice.n Brrrrrrr...
(Se a palavra fosse masculina, que aspecto teria o homem? Se trouxesse um grande xaile de seda era de desconfiar... ;) )
Paulo: espero que estejas a falar da mulher da musica e não da cantora hahaha (of course :D)
Abraços
Pinguim: Sim, aliás como a mulher descrita, bela, fatal, e cruel...
Abraços
Catatau: é a vantagem de não achar piada a gajas hahaha...
Se fosse um homem era provavelment uma coisa feia e deformada, com a influência que teve a igreja católica pelo mundo, os demónios em corpo de mulher, Succubus, são lindas e os homems, Incubus, são horrendos.... discriminação!!!! hahaha
Brrrrrrr!!!! Credo que horror!!!!!
Vade retro!!!
Um abraço.
Special K: diz isso alguém com essa imagem creepy como avatar, além de gostar de metal hihihi...
Mas tenho de admitir que quando os metaleiros falam da morte, é quase como que brincadeira, e esta maneira de a retratar é muito mais... bela e assustadora talvez...
Abraço
caro swear: só para dizer que li o teu comentário no meu blogue.
voltarei depois aqui ao teu sítio com mais calma.
um abraço peludo e muito obrigado pelo carinho!!!
Sp: fazes bem, vai aliviar a cabeça, relaxa, não vale a pena grandes stresses... dizem que o tempo cura tudo, mesmo a dor de perder as pessoas de que gostamos, talvez não cure, mas vamos-nos esquecendo um bocadinho com o tempo...
Rsta é uma daquelas canções, ui, e depois a Barbara, na voz de outra, na interpretação de outra, não seria a mesma coisa. Eu gosto muito desta canção, aliás, eu gosto de temas fúnebres, góticos e por aí fora
Manuel: É por isso que não se ouve as musicas escritas por ela na boca de outras cantoras, tenho impressão. A não ser "l' aigle noir" que algumas cantoras cantaram
não me recordo de mais nenhuma, mas duvido que alguma vez elas conseguissem cantar com a presença da original...
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